segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Perguntas aos candidatos à Presidência - PARTE 1

Acredito que as perguntas aos candidatos, por mais duras que tenham sido e que estejam ocorrendo, ainda não estão de acordo com minhas convicções. Afinal, é muito mais fácil responder ao eleitorado que "Não vi, não sei ou até não sabia", do que enfrentar perguntas duras sobre propostas e programa de governo.

Como a Dilma é a bola da vez, aí vão algumas para ela:

1 – Com relação á justiça trabalhista, quando haverá uma real desoneração para as empresas, com punição ás mentiras ditas tranquilamente por empregados e patrões, cada um procurando, através de advogados, aumentar a  “sua” verdade? Haverá mais facilidades para diminuir o custo justiça ( ou seria injustiça )?

2 – Com as novas práticas de arrecadação e as facilidades do mundo digital, não está na hora de desaparelhar ou pelo menos programar o desaparelhamento estatal no campo da fiscalização da arrecadação de impostos?

3 – Como vamos moralizar a justiça perante os diversos casos problemáticos enfrentados pelos brasileiros? Por exemplo, como uma pessoa pode confiar no Estado se este tem o direito de lhe dever, seja por desapropriação, seja por compra sem o devido pagamento ou por obras que não conclui e não paga ou não reajusta e não julga?

4 – Quando os juízes do supremo terão seus cargos determinados pela carreira pródiga e não mais por indicação ou em outras instâncias, pelo quinto constitucional? É errado ou não indicar pessoas que depois poderão julgar seus erros?

5 – O que é a democracia participativa que querem nos impor? Eu, por exemplo, não quero transformar o Brasil numa Venezuela ou Cuba. Estamos nos inspirando neles? Ou nos antigos sovietes?
Resposta retirada das Diretrizes do Programa de Governo – PT – 2014.
Democracia participativa
Os governos Lula e Dilma criaram a maior dinâmica de democracia participativa no governo federal, generalizando a prática das conferências nacionais nos ministérios responsáveis por políticas sociais, formulando um diálogo permanente com os movimentos sociais, ampliando os fóruns e conselhos com representação da sociedade civil.
Esta dinâmica deve ser institucionalizada, criando um sistema nacional de democracia participativa, promovendo uma discussão nacional das prioridades do orçamento federal, formatando um processo permanente de ampliação dos direitos democráticos de participação.

6 - Neste sentido, o governo Cubano é considerado uma Democracia ou não? Se sim, como as pessoas não têm o direito imprescindível de ir e vir?

7 – Como aumentar a produtividade sem mexer em programas sociais que diminuem a vontade do brasileiro em relação ao trabalho? Não dá para entender como não se sabe que um dos grandes problemas é o Turn over, causado paela saída dos funcionários, principalmente para recorrer ao seguro desemprego que está sendo fácil demais, ou à prática comum, de mentir na justiça do trabalho, ROUBANDO dinheiro descaradamente e legalmente. A produtividade vem de um somatório de fatores, como:
Tempo no serviço para aprender bem os seus meandros, e assim, produzir;
Responsabilidade com o trabalho, como é cobrada a responsabilidade com o trabalhador;
Necessidade de ter o trabalho, não facilitando tanto o seguro desemprego;
Facilidade de compra de máquinas;
Facilidade para implementar processos;
Permitir a negociação direta entre empregados e patrões, principalmente nos momentos cruciais, onde a empresa precisa mesmo produzir, sem excessos;
Permitir o mereticismo e a competitividade entre grupos dentro da mesma função;
E muitas mais......

Veja o vídeo do  Ives Gandra da Silva Martins no Jô Soares.  Elucidativo.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

FILMES E LIVROS - JUNHO

Filmes:
Comecemos com os filmes do diretor italiano Nanni Moretti
Habemus Papan e O Diário;
E um bom frances: 533 filhos.
Recomendo também qualquer filme da excelente Amélie Poulain
Simplesmente não tem nenhum ruim.

Na literatura, revisito Ludwig von Misses no acertado Defendendo o Indefensável, que já está à disposição como e-book gratuito.
Vale a pena o livro : Corrupção, Oscar Pilagallo - Entraves no desenvolvimento do Brasil
Em Leitura: Roberto Carlos em Detalhes, e-book em PDF gratuito, Paulo César de Araújo.

Opinião na História!!

A QUEDA DO VIADUTO

Li estarrecido o laudo, preparado por engenheiros contratados pela empreiteira responsável pela execução do viaduto da Pedro I, apontando como certas as falhas de projeto, e não de execução como motivadoras para a queda.

Depois das tragédias começam as mudanças. Nunca antes. É realmente uma pena o ser humano ter que errar para aprender.

Depois da década nula da engenharia no Brasil, que foi a de 80, com poucas obras públicas, as grandes mentes da engenharia, principalmente da área de projetos começaram a escassear. Seja por exaustão, desânimo, aposentadoria, mudança de profissão ou tantos outros fins.

Fato é que, logo depois, já na década seguinte, com o advento do AUTOCAD, mais ainda foram diminuídos e escanteados os mestres da área. Os projetos começaram a valorizar a "apresentação" em autocad, simulações 2D e 3D, sucateando não somente as pranchetas obsoletas, como as mentes que as pilotavam. 

Aqueles profissionais tinham conhecimento de campo, de cálculo e de projeto, e podiam oferecer soluções construtivas que deram ao nosso país projeção internacional na área do conhecimento em engenharia, principalmente devido às diversas barragens, pontes e estradas aqui projetadas e construídas.

Sem as mentes, sobraram os copistas. Aqueles que se acham o máximo por pilotar um computador com excelência, mas que sabem mais o ctrl-c e ctrl-v, deixando o conhecimento de lado e se concentrando na produção, já que os clientes começaram a pagar "por prancha".

Já havia visto, não apenas uma vez, órgãos públicos passando a empreiteiros para execução, não apenas projetos mal elaborados, com erros grosseiros da concepção aos detalhamentos executivos, mas também com diferenças imensas entre os quantitativos de projeto e os de planilha. E não para por aí. São funcionários públicos, terceirizados ou contratados em empresas de "consultoria", que assumem a elaboração de projetos ou sua fiscalização sem a menor vivência e preparo, causando prejuízo às empreiteiras, órgãos públicos e ao final, para a população.

Tomara que o Brasil, a começar por Belo Horizonte, mude as regras a respeito dos projetos, para que possamos ter mais segurança e bons profissionais no futuro.

 E que as famílias dos que foram perdoem, pois têm culpa também aqueles que contratam mal, não apenas os que executam mal. Têm também uma parcela de culpa aqueles que constroem, executando pilares com 1/10 da ferragem necessária sem perceber. 

Existe na engenharia a necessidade de algo como feeling. Vem da experiência e do conhecimento. Termina por ser sabedoria. É quando o engenheiro, calejado ( e posso citar vários ), olha o prédio e olha o pilar. Dentro de sua cabeça sabe se está esbelto ou proporcional. Não fez uma conta. SABE.




Opinião na História!!!




domingo, 13 de julho de 2014

Conflitos – Parte 1


Desde que me entendo por gente, ou melhor, desde que aprendi a mudar o canal da TV, vejo o conflito entre Palestinos e Israelenses. Cresci vendo e lendo sobre os eternos estados de conflito, Sharon e Yasser se encontravam, a paz era iminente, mas na hora H tudo sempre dava errado e o conflito persistia. Diretamente no meu convívio social não tive a oportunidade de conhecer muitos judeus e nenhum palestino ou muçulmano, ficando um pouco alheio ao real entendimento de causas e conseqüências.Mas não refletir sobre o assunto ficou muito difícil, pois é recorrente na mídia.

Somente pouco tempo atrás, viajando com a família e ótimos amigos, pude ver um outro lado do conflito. Se lá se odeiam, no Brasil, plural em suas religiões e cores, aceitando e dando convivência a quase tudo, se não se amam, se toleram. 

Um amigo encontrado em nosso destino, há bastante tempo não visto e judeu por família mas nem tanto por religião, havia montado, numa rua movimentada da praia um comércio da área de alimentos. Ao lado da sua loja havia outra do mesmo ramo, mas especializada na comida libanesa. Comentei em tom de brincadeira que era bom o pessoal do lado ser Cristão, ou entre as mesas de plástico, diferenciadas apenas pela cor deveríamos ter que colocar uma faixa de gaza. Qual foi a surpresa quando ele, rindo disse que o pessoal era muçulmano e gente boníssima. Principalmente a filha, com corpo esguio, pele morena e olhos penetrantes, que servia as mesas da outra cor, e que era sua namorada. 

 - O quê? Safado!!! Sem problemas? 

-  Nenhum. 

O problema então, está nas pessoas ou nos lugares? Defendem solo sagrado como no passado tivemos as cruzadas? O problema está no povo ou nos governantes ? É dinheiro? O que será que vale aquela terra? Tem solução? Sendo um ateu mais por falta de opção que por definição, estudo constantemente as diversas religiões, mas não encontrei respostas ali. São três as grandes religiões monoteístas e para todas o Deus único é o mesmo, já que são continuidades, braços diferentes do mesmo lugar.

Porque brigar tanto então? Não seria possível os grandes líderes religiosos se encontrarem em congresso, talvez numa Suiça da religião, se existir, e chegarem a um acordo sobre a divisão de Deus em partes iguais? Todo mundo sai ganhando. Jesus já é só dos Cristãos e Maomé já é só dos Muçulmanos. Os judeus não os querem mesmo.

Uma verdade absoluta, abraçada pelas três religiões é constantemente deixado de lado. A grande verdade é que o Deus é único. Se falamos do mesmo, porque se valem tanto dos messias? Concentrem-se em Deus. Professar a fé pode estar em cada um, e não no seu conjunto. De qualquer forma, temos que abrir a cabeça em torno de um tema só. O Deus que se quer é o Deus do amor ou o Deus da guerra? É aquele que em toda a sua sabedoria perdoa e instrui ou é aquele que ignora e pune?

Dividindo Deus e criando novos dogmas mais condizentes com o mundo atual, direcionando-os a cada cultura separadamente, mas com fundamentos únicos. Aqueles que são a base de todas as religiões ( respeito mútuo, fraternidade, caridade..) . Utopia. Os radicais não deixariam. Bombas explodiriam. O caos seria instalado. O jeito é continuar ouvindo e vendo as atrocidades diárias. Está sem notícias para ocupar uma parte do jornal? É só entrar no algumacoisapress e verificar onde aconteceu desta vez, quantos mortos e quantos feridos. A mídia "sem assunto" de plantão, agradece.

Qual a sua opinião? Está virando história!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Agora vamos trabalhar.

No final, voltamos ao que somos, o país do futuro e dos sonhos.

Mesmo com uma seleção fraca, sem grandes nomes e desfalcada, tínhamos esperança numa vitória mágica, vida talvez do Deus brasileiro e sópara nós. Esquecemos que Deus, existindo, deve ser de todos, além de não ter muito tempo para se preocupar com futebol.

Mas sonhar é para todos, realizar fica para poucos.

Agora os holofotes começam a se voltar para nossos problemas reais, ligeiramente camuflados pela emoção e feriados dos jogos. O dinheiro parou de circular desde o início da Copa e deve voltar agora. É hora de trabalhar sem descanso para salvar o resto deano que ainda nos sobra.

Mas aí é que está. Ainda temos a eleição pela frente e não sabemos qual será o impacto, que aliás sempre ocorre, nas finanças da nação.

É virar a cabeça para trás e trabalhar.

Vai agora Brasil!!!

Tomara que ojogo pelo terceiro lugar seja menos humilhante..

Opinião na História!!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Brasil e Alemanha

Mais um jogo e mais um feriado em Belo Horizonte. E desta vez o jogo é na cidade.
Depois da tragédia da queda de um viaduto em construção na cidade, menos festa é esperada desta vez. Uma festa patrocinada pela FIFA ou pela prefeitura, não sei, a fun fest deixou de acontecer no último jogo. Os festeiros de plantão reclamaram,mas os cidadãos e as polícias ficaram aliviados. Menos bagunça na cidade.
Enquanto a festa prossegue, a fila está parada. O dinheiro parou de correr. a reclamação está geral e não se sabe quem vai conseguir se segurar. Enquanto alguns se regalan com o dinheiro da Copa, outros se esfoçam para conseguir ao menos pagar as contas. Mas não está fácil. A grande maioria das pessoas que converso afirma ter seus negócios diminuído mais de 50%.

Então, para saber mais, vamos fazer uma enquete.

Perguntas:

1 - Seu negócio aumentou ou diminuiu no período da Copa.

2 - Quanto

Envie para opiniaonahistoria1@gmail.com

Opinião na História!

domingo, 22 de junho de 2014

Será que vai dar tempo?

E a torcida agora é para...................o trabalho.
Será que vai dar tempo, depois da ressaca, jogos, feriados e torcidas nos jogos, para trabalhar um pouquinho ainda este ano?

Há algum tempo venho reclamando de como as coisas estão difíceis, e parece que para todo mundo. De médicos a donos de restaurante, não conheço ninguém que tenha sido alcançado positivamente pelos trabalhos gerados pela copa, que diz o governo chegaram perto de um milhão. Fala-se ainda que não houve desaceleração significativa da economia e que vivemos a pleno emprego.

O que vejo é bem diferente. A indústria da construção pisou no freio, tanto nas obras públicas quanto privadas. Da indústria à pessoa física, vimos adiamento de investimentos. Paramos para esperar a copa e seus desdobramentos. Aqueles que acreditaram que não haveria copa e que os vândalos ganhariam a batalha das ruas, pôde perceber que, mais bem preparada e orientada para não deixar manifestações se transformar em bagunça, as polícias estão atuando, e bem. Fora um evento isolado cá e lá, a copa anda bem.

O que não anda bem é o bolso das pessoas. É dor de bolso. Não houve desaceleração, houve uma freada. Trabalhando num setor interessante, que a meu ver é um termômetro da atividade econômica, um amigo tem uma empresa que faz exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, entre outras coisas. O que me chega claramente depois de conversarmos por alguns minutos é que a freada foi grande e impossível de não ser percebida. Simplesmente, nos últimos dois meses, ele não fez nenhum exame admissional, só demissional. Enquanto isso os clientes estão adiando os exames periódicos, mesmo sob pena de multas. É falta de dinheiro. É a fila andando, só que ao contrário.

Tomara que, mesmo dentro do período eleitoral, ainda dê tempo para fazer deste um ano pelo menos palatável. Sofrido já está.

terça-feira, 17 de junho de 2014

A política e o futebol.

Não é sempre que um analista político é atingido por um comentarista de futebol. Normalmente jogando cada um em seu campo, não se misturam, como água e óleo.
Entretanto, indignado com a intensa e feroz atitude do jornalista e blogueiro da revista Veja, reinaldo Azevedo, o comentarista Trajano, da ESPN, fez questão de levantar a voz e relamar. Não é a primeira vez. Em outros momentos, já indignou e se deixou indignar, inclusive no "ar".
Mas o fato é mesmo que o discurso do jornalista recrudesceu. Suas opiniões, sempre com vasta pesquisa e justas, apesar da aspereza, vêm de um tempo para cá tomando um rumo mais duro e inflexível. Não é função de um jornalista. Sua função é tão somente informar, através da sua visão. As conclusões, ficam para a justiça ou para o leitor.
Engana-se aquele que acredita que exista uma separação entre leitores "cultos" de jornais e revistas semanais e "incultos" dos telejornais e informes esportivos. Isto foi diminuindo com a invenção do mini-jornal. É o nome que dou para aquele tablóide com uma quantidade reduzida de reportagens sobre todos os assuntos. É, mas além de informar, alertam. O restante da informação, vem do bate-papo na esquina, da internet. Enfim, da curiosidade e da indignação.
Todos estão se politizando e ficando cada vez mais atentos. Vem aí uma nova forma de fazer política. É a hora dos resultados. Não adianta mais vir com promessas inexequíveis.
Tudo é filtrado e às vezes barrado, seja na coluna do analista político, seja na fala rápida do comentarista esportivo. Não ficará nada de lado, nenhum radicalismo será tolerado. Nem de um lado, nem do outro.

Opinião na História!!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Copa e política. Vai dissociar?

Enganam-se aqueles que esperam da sociedade brasileira mais uma vez imaturidade nas eleições. Desde a última eleição vemos o quanto o sentimento de mudança e indignação tomou conta das pessoas. Sim, pessoas, o significado mais genérico para um grupo sem classe, cor, religião ou estigma.
Não há copa que atrapalhe o pleito e não há político que tire do brasileiro seu direito legítimo de torcer para o Brasil. Não é torcendo contra ou a favor de quem quer que seja que se muda um regime. Isto é burrice, senão falta de patriotismo.

Não é tacando pedras que se demonstra indignação. Isto é vandalismo puro, que me desculpem os xiitas de plantão.

A respeito das vaias, cabem ainda algumas outras indagações, desta vez históricas. É notório e sabido que as vaias acontecem em qualquer momento de descontentamento, onde o "ser" coletivo fica maior que o "ser" individual. A grande maioria das pessoas, que numa multidão grita palavrões e palavras de ordem, abusando da sua educação, não o fariam de forma alguma em outra ocasião. Também não fariam se a indignação não existisse.Tampouco fariam se o palavrão não fosse a mais fácil forma de expressão. Rápida e auto-explicativa.

Imaginemos em contrapartida, um senhor, com 54 anos, sentado ao lado do filho adolescente no estádio, que, indignado com a política, aproveita o momento único em que pode estar no mesmo ambiente que a presidenta do Brasil para expressar sua indignação. Para tanto, escreve em uma folha de papel meia dúzias de palavras, todas polidas e politicamente corretas como:
"Presidenta Dilma, por favor não transforme nosso país em uma Cuba, pois não queremos isto."; "Presidenta, também não queremos mais um "poder", como o que nos foi imposto no último decreto presidencial.";
"Mais uma coisa, há pouco tempo, investi minhas economias numa empresa que era saudável e que se chama Petrobrás, através do Fundo de Garantia, e gostaria que ela fosse melhor gerida, com menos escândalos. Também gostaria que ela não fosse objeto de usos políticos, como manutenção da inflação, que deve vir mais da responsabilidade fiscal e diminuição de impostos que do esforço de  uma empresa";
" Enfim, vai tomar banho".
Depois de apenas 4 dias na fila, este senhor conseguiu. Chegou ao microfone e pôde ler o que precisava.
É pena que a Dilma havia ido embora.

São balelas.
Fato é que por diversas vezes critiquei aqui a postura da revista Carta Capital, devido à sua ligação quase umbilical com o governo federal e a sua forma de retribuição. Foi de encontro a tudo isto a reportagem do jornalista José Antônio Lima, que pode ser vista neste link.
Uma senhora diria: "Que maravilha, estão acordando para o Brasil além da esquerda radical".
 Um snhor, por outro lado, diria:"O Aécio tem chance agora, a Carta Capital começou a bandear para o outro lado".

É o otimista e o pessimista, todos tentando diminuir nosso grande dilema, o do perde - perde. A relação em que ninguém ganha.

Mas vem de encontro a outra questão interessante. A volta do Lula. Não o Lulinha paz e amor que ganhou duas eleições seguidas na esteira dos avanços sociais e do crescimento do mundo e consequentemente do Brasil, com suas comodities, voltou aquele radical, que chamou as pessoas no estádio de elite branca. É, ele voltou. E a Presidenta também abriu suas asas.

Depois do decreto presidencial, que assusta pela sua forma e texto, além da implementação, como que goela abaixo, vemos que o PMDB ficou assustado. A maior base de apoio do governo está dividida. Primeiro por não ter sido consultada, segundo por insatisfações diversas, inclusive sobre os cargos políticos que os mantém.

Onde está o PMDB de antigamente? O que foi feito dele? Vão nos deixar, legitimamente virar uma Venezuela?

Ao fim do desabafo, a conclusão: Quando trocou o discurso de "sapo barbudo", amparado apenas por intelectuais e artistas pelo "Lulinha paz e amor", o PT tinha bandeiras como a ética e a valorização das relações sociais. Hoje, sem suas bandeiras e voltando à antiga linha de luta de classes, é bem provável que perca mais do que ganhe na disputa eleitoral.

O tempo vai dizer. E não vai ter nada a ver com a Copa.

Opinião na História!!


domingo, 8 de junho de 2014

Roda Viva - A entrevista de Aécio Neves

E Viva a Roda que gira!!


Ralmente um dos expoentes da democracia o programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Com jornalistas convidados de peso no cenário nacional, coloca saia justa em entrevistados e entrevistadores.
No início da semana o entrevistado foi Aécio Neves. Como um local apolítico, não cabe aqui fazer nenhum tipo de juízo de valor ou procurar defeitos e mazelas, quaisquer que sejam em seu perfil pessoal. O que cabe é o campo das idéias. E vamos nos ater a este.

1 - Coerência:


Somente procurando no google, podemos achar facilmente a entevista do Roda Viva na íntegra. Mas coudado. Eu, incauto, cliquei no primeiro vídeo que apareceu e acabei vendo a entrevista concedida pelo mesmo Aécio em 2011. Um programa menor, com menos jornalistas e conduzido pela Marília Gabriela, deixou Aécio bem à vontade para, desguarnecido de interesses eleitorais, ainda distantes, se mostrar como pessoa e político. Depois de 4 blocos de um bom programa, passei ao Roda Viva de 02/06/2014. Apesar de um clima bem mais carregado e incisivo, ví um Aécio defender exatamente as mesmas coisas que havia dito em 2011, mostrando grande coerência.

2 - Plano de governo:


Em ambientes corporativos empresariais, vemos com naturalidade as proposições de Aécio.

. Um plano de governo detalhado, com nomes de importância e expressão nacional para ocupar cargos de ministros e secretários de estado " O bom empresário não aquele que sozinho sabe tudo e faz tudo, é aquele que sabe reunir e motivar a melhor equipe, que se cerca das melhores pessoas". Citações como esta são fáceis de encontrar em qualquer busca na internet e são unanimidade entre todos.
. Implementação do mereticismo e remuneração com base em metas no serviço público federal;
. Diminuição de ministérios;
. Formação de uma agenda política nacional, com necessidade de votação de temas como reforma tributária, flexibilização das leis do trabalho e outras;
. Desaparelhamento do estado, diminuindo os cargos comissionados e aumentando a ocupação de cargos importantes por pessoas de carreira

3 - Relação com a oposição no congresso:


. Os políticos de oposição são poucos no Brasil. Os políticos atuais pouco sabem de ideologias e das necessidades das pessoas. Só ficam à espreita, trocando apoio por cargos. Incrivelmente, este é o único candidato que estabelece uma volta ao passado, com apoio pelas idéias, independente dos partidos. Pode ser utopia, mas soa bem.


4 - A Internet:


Como é de praxe, o que vemos nos debates pós entrevista em diversos sites e blogs, é uma concentração de comentários sobre o que realmente pouco importa, deixando de lado os dados que realmente podem fazer diferença para o Brasil como um todo.
É fácil lembrar das pessoas falando do José Serra, que num dado momento foi ridicularizado por parecer com um arenque, ou o Lula com o Brucutu. Que importam estas colocações? A que levam o ridículo ao invés da idéias? Desta vez um jornalista da revista Piauí enfatizou o uso de cocaína pelo senador e obteve uma resposta dentro do seu comportamento. Só para explicar: O que esperava o repórter e os críticos de plantão? Que ele dissesse: " Não meus caros, eu fumei mas não traguei"? Claro que sei que cocaína não se fuma, mas algo do tipo, como disse um presidente americano.
O jornalista, então, não queria ouvir, queria se fazer ouvir, numa atitude crítica disfarçada de pergunta.

5 - Conclusão:


Na verdade, não quero nem saber se o Lula bebe em excesso, se o Aécio é adepto das drogas ou se a Dilma é sapatão. Precisamos, e muito neste momento, que as pessoas entendam a importância do debate, que mantém ativas as nossas esperanças de um país melhor.
Se a abertura do debate político, a volta aos interesses do Brasil e não de grupos ideológicos ultrapassados estiver com Aécio, estou com ele. Se for com outro, que seja.


terça-feira, 3 de junho de 2014

Mentiras e verdades na Internet - Parte 1

02/06/2014 - Estão fazendo o "Mais médicos" em outras profissões?

O Texto que circula na internet:
Data de veiculação: 02/06/2014
A DILMA novamente aprontando com os profissionais de saúde:

Aprovou uma portaria que autoriza o exercício da profissão de profissionais formados no Mercosul SEM REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA!
Agora além do "Mais Médicos" teremos "Mais Enfermeiros", "Mais Fisioterapeutas", "Mais Odontólogos", "Mais Farmacêuticos" e por ai vai...

As profissões que foram autorizadas a trabalhar livremente no Brasil são: Médico, Farmacêutico, Dentista, Enfermeiro, Nutricionista, Psicólogo, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo!
Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil...

Tudo isso na "Surdina" da Copa do Mundo!

Os próximos serão os Engenheiros e os Veterinários.
Melhor resposta encontrada:
No site Vidadedentista.com.br, o editor Fabrício F. Mendes coloca o assunto em pauta e recebe as opiniões dos leitores.
Segundo a leitora Ju Whately isso é apenas um ajuste de nomenclaturas visando um tratado internacional de comércio (no caso, o Mercosul) atuando como uma união aduaneira onde a livre circulação de mercadorias e serviços harmoniza a política comercial em relação a terceiros países.
E a nossa profissão entra justamente aí na prestação de serviços, numa via de mão dupla, onde assim como um dentista de um dos países membros de MERCOSUL poderá atuar aqui, nós dentistas brasileiros poderemos atuar em algum desses países sem a validação de diploma.
Sinceramente, eu Fabrício continuo achando essa medida o fim da picada. A intenção pode até não ser essa, mas desafio algum de vocês a me convencer de que isso não é um “mais dentistas” velado. A culpa não é só da Dilma ou do PT.. Qualquer político corrupto faria isso e esses estão em todos os partidos.
Sendo o Brasil o mais rico país do Mercosul o que é mais provável acontecer ??? Nossos dentistas montarem consultórios em Cochabamba, Caracas e afins ou os dentistas de lá baixarem aqui ??? 
Nossa avaliação:
1      –Aqui:
Historicamente, o Brasil se relacionou de formas diferentes com seus países vizinhos, até porque em cada época e em cada país existiram formas de governo diferentes e muitas vezes difíceis de formar relacionamentos duráveis. Somente após o diplomata Barão do Rio Branco voltar da Europa e iniciar o que é hoje o nosso Itamaraty, fortalecendo assim as relações internacionais, baseando-as em ações de interação pacífica ao invés de ações de guerra, é que foram iniciadas trocas de produtos, serviços e mentes, sem a intermediação de algum país europeu. Não havia troca de profissionais, até então.
Nesta época iniciaram as formações das nossas universidades, já que antes, o comum era se formar em direito ou medicina na Europa. Assim também aconteceu com os outros grandes centros urbanos em formação e que hoje compõem o Mercosul. Somente na década de 30 foram iniciados os processos de regulamentação das profissões da área de saúde e posteriormente foram criados seus conselhos regionais e federais, a grande maioria na década de 60. Historicamente recentes,  diversas profissões, inclusive a de Dentista, foram discriminadas em países europeus, principalmente em Portugal, onde a Odontologia é uma especialidade médica. Dentistas brasileiros na década de 80 foram expulsos de Portugal por exercer ilegalmente a profissão.
           
2       – Lá fora:
Dentro do que chamamos de relações internacionais, os Estados Unidos talvez possa ser chamado de país de maior dualidade e antagonismos. Tem uma atitude protecionista em relação aos seus produtos e serviços, incluindo-se aí prestação de serviços e tecnologia. Defendem seu “estilo de vida”, o famoso estilo de vida americano, abraçado por tantas famílias de outros países desde a criação daquele país.
Quando os regimes comunistas do leste europeu entraram em colapso, muitos profissionais foram atraídos para os EUA, com a idéia de liberdade. A grande maioria deles, apesar de formados em grandes universidades e dotados de experiência, não tiveram permissão de trabalho e hoje atuam nas mais deferentes áreas.
            Fato é, que cambiar produtos e tecnologia nunca foi o que os EUA queriam. Sempre quiseram atrair ou importar as melhores mentes, pois estas sim fazem, dentro de um     sistema laico, de direito, de liberdade, chamado democracia constitucional, o engrandecimento daquele país. Os grandes profissionais formados lá, lá mesmo ficam.
           
3 – Finalmente:
            Os brasileiros que tiveram suas profissões “abertas”, não precisam se preocupar. Uma debandada geral dos colegas vizinhos não irá ocorrer. Um ou outro irão se aventurar por aqui e devem 
mais aprender que ensinar, provavelmente levando daqui para seus países novas tecnologias e avanços, inclusive nas relações interpessoais. Não é isso que acontece quando participamos do programa governamental “ ciência sem fronteiras”?

            O que resta perguntar na verdade é:

            As ações governamentais foram discutidas com os representantes dos profissionais envolvidos? E foi efetivamente aprovado?  Talvez este seja o grande problema. Sentir-se traído.
            Mas é aí que está o problema maior. O assunto foi sim, discutido, como pode ser comprovado abaixo:

Forum Permanente do Mercosul discute habilitação dos profissionais de Saúde

A 23ª Reunião do Forum Permanente MERCOSUL para o Trabalho em Saúde foi realizada no dia 12 de setembro de 2011, em Brasília, onde se discutiu a Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde do MERCOSUL. O gerente de Sistemas de Saúde da OPAS/OMS, Felix Rigoli, participou do encontro como membro do o Subgrupo de Trabalho nº. 11 “Saúde”. Durante o encontro foi apresentada uma proposta aos conselhos das profissões e as entidades representantes. A partir de agora terá início um processo de negociação com os gerenciadores do projeto para implantação da matriz.
A Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde estabelece os procedimentos e requisitos necessários para o exercício profissional na área da saúde no MERCOSUL, além de destacar a necessidade de revalidação do diploma estrangeiro e o registro no respectivo Conselho profissional. É a Matriz que define parâmetros para colocar em movimento o Registro de Profissionais de Saúde em cada país integrante, considerando que o Tratado de Assunção tem como finalidade permitir a livre circulação de profissionais.

Entretanto, durante as discussões dos grupos de trabalho que tratam especificamente da área de saúde, notou-se que nos outros países não haviam políticas claras de regulamentação das profissões, o que os levou a alterar a necessidade de revalidação e registro em conselhos, para não barrar o desenvolvimento e cronograma das pautas.
Na verdade, onde estavam os representantes das classes? O que fizeram?

            Este caso remete a ideologias ultrapassadas, como a experiência chinesa que      aconteceu após a revolução de 1949, quando o governo Chinês criou o programa         médicos de pés descalços, quando auxiliares e enfermeiros substituíram os médicos           de fato, devido á falta destes no país.
            Vale pensar.

Todas as pautas das reuniões dos grupos de trabalho podem ser encontradas através do Google, simplesmente colocando "matriz da saude mercosul". Todos estão em PDF. É importante ler e não ter mais dúvidas sobre o teor textos. Com certeza não são social-democratas.

A este espaço, não cabe um julgamento político, mas desta vez está até coçando.

Opinião na História!!

sábado, 31 de maio de 2014

Mendigos 2

Continuamos dando agora uma visão história do caso, com mais dados e informações:

Quanto tempo será que a Prefeitura de BH precisa para dar uma solução para o caso? Vamos deixar como está, com a solução no empurra? Solidários dão Sopão e os menos solidários jogam água para espantá-los. Indesejados são em todos os lugares. Não há uma única região na cidade onde possam se instalar com dignidade.

Matéria do Jornal Hoje em Dia

A primeira impressão, pesquisando na internet, é que estamos criando papel, e não soluções. A burocracia tomou conta, não nos deixando resolver, apenas adiar. A prefeitura precisa de dados e informações precisas para nortear suas ações, o que não acontece e não se sabe quando acontecerá. Não há nenhum levantamento de informações prevista no orçamento. O que nos leva a crer que o problema só pode ser político.

A lei:
Mendicância deixou de ser contravenção penal há um mês. O artigo (60º) que previa prisão de quinze dias a três meses para a prática foi revogado no dia 17 de julho. Na verdade, trata-se da oficialização de algo que não passava pelas delegacias, muito menos chegava aos tribunais. Autor em 2001 do projeto para derrubar a lei, o então deputado federal Orlando Fantazzini defende o direito de quem pede esmola. "Eu não dou, mas não fazia sentido punir alguém por ser pobre", afirma o ex-parlamentar

 Em Ipatinga, a prefeitura se mobilizou. e resolveu.

Em São Paulo também. As prefeituras estão se mobilizando e fazendo campanhas contra as esmolas e ações de auxílio isoladas. Somente incentiva-se doações para instituições cadastradas, que dão a utilização correta para os recursos, o que não deixa a mendicância virar profissão nem virar porta para o uso de drogas, que sempre termina em insegurança pública.

Quanto a dados precisos, não há o que registrar. Não existem levantamentos e dados, pelo menos na internet, única fonte de pesquisa hoje.

Pertinente: 

Opinião na História!!!


sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mendigos

Será politicamente correto chamar de mendigos os moradores de rua? Ou não serão todos mendigos. Ao verificar, diz o Dicionárioweb: Aquele que pede esmola para viver. Pedinte. Não são todos que pedem. Alguns também roubam ou utilizam drogas, ou simplesmente tudo junto.
Um amigo está completamente maluco e obcecado pela questão. Uma turma de moradores de rua e usuários de crack se instalaram próximo à sua casa e permanentemente causam tumultos, roubos, badernas e até fazem suas necessidades na frente da entrada da casa dele.
Não adianta chamar a polícia. Eles também não suportam mais, mas não têm o que fazer. Ora, se um morador destes, de rua, é levado à delegacia, ele é solto na mesma hora. Não fazem nem ficha mais. E eles sabem disso. A impunidade impera, junto com a desesperança.
Não podemos mais ter entes queridos na rua se divertindo ou até trabalhando, chegando mais tarde em casa sem ter sobressaltos. Nunca se sabe o que vai acontecer. Tudo ficou muito obscuro.
De vez em quando, meu amigo se exalta e chama a polícia para os moradores de rua. A polícia, em sua solicitude ao telefone, pergunta o problema e ele responde que é desordem e perturbação da paz. Pedem nome, telefone, dizem que a viatura está a caminho. Algumas vezes vem e outras tantas não. Ligando de novo, ouve-se apenas que a viatura foi deslocada para um atendimento de maior urgência.
Aonde vamos chegar? A polícia reclama que não consegue mais prender ninguém pois nossas leis e a turma dos direitos humanos não deixam. Imagina então eu, e de quebra meu amigo?

O que vamos fazer?
Primeiro vou levantar alguns dados sobre moradores de rua e uso de drogas, depois, outro post.
Está interessado? Cadastre-se no site e receba a chamado no seu e-mail. Ou simplesmente curta este post.

Opinião na História!!!


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Onde está o dinheiro?

É só aqui ou está ocorrendo no Brasil inteiro?
O objetivo não é alarmar ninguém, mas aqui o dinheiro sumiu. Quem tem segura e quem corre atrás está em maratona desde o início do ano. Se parar, morre. Isto se já não morreu.
Qualquer pessoa com quem conversamos, desde o dono do lava-jato, da banca, do pequeno comércio, o prestador de serviços, o açogueiro, o dono do curso de inglês, o industrial, todos reclamando e muito.

A Copa paralisou o Brasil? Sabemos historicamente que o Brasil só começa mesmo depois do Carnaval, mas aí já foi longe de mais. Um mesmo ano com carnaval, copa e eleição.É de quebrar qualquer um.
Até o costume do comércio e da prestação de serviços, que sempre preveem um ano bom depois de um ruim e assim vai, erraram. O ano passado foi o ruim, logo, este era para ser o bom. Mudamos para um biênio Ruim-Ruim. Para compensar, só um outro BOM-BOM. Mas quem sabe se virá?

A construção civil está em desaceleração e endividada como nunca. Todas as apostas deram em nada. As grandes construtoras, de acordo com elas mesmas e com o portal da transparência, não receberam ainda pelas obras da copa. Parece que o governo liberou a metade ou quase dos recursos. E o dinheiro para de rolar.

Novos serviços não foram contratados, a anão ser aqueles eleitoreiros, puramente. No meu estado é a duplicação da estrada da morte, a 381. Alguns dias atrás a presidenta veio ao estado e deu o pontapé inicial das obras. Porquê não antes? Sabemos a importância eleitoreira. Masa é possível que muito pouco seja feito. Qual empresa, em sã consciência colocaria seu dinheiro numa obra em época de eleição? No meu estado um governador, ao ser eleito, declarou moratória e quase quebrou todos os fornecedores ao demorar quase oito meses para fazer pagamentos.

E então, o dinheiro tá ai?

Opinião na História!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ações

Ações :

1 - Empresa : Guararapes S/A

Com uma estrutura que envolve a produção, transporte e venda, a empresa é muito criticada pelo mercado por não diminuir sua área de atuação e concentrar seus esforços. Entretanto, não foi montado um castelo de cartas como no caso da EBX, onde uma empresa dependia exclusivamente de outra, com uma cadeia predatória, que nunca favoreceu nenhuma das companhias.
De forma bem diferente, a Guararapes procura facilitar seus processos e sua logística, mantendo fabricação e transporte unidos.Como em qualquer outro lugar, problemas também não faltam.
O maior de todos é que a ação da empresa vem acompanhando a queda do índice bovespa, colocando os ativos da empresa somados abaixo do valor da soma das ações. Ou seja, a empresa está barata. O problema é: Quando vai subir? Para os especuladores de plantão, a notícia é vaga e ineficaz, mas para os investidores de longo prazo ela é ótima. Num momento, mais cedo ou mais tarde, esta equação vai mudar.
Outra boa notícia é que a empresa valoriza os dividendos, o que facilita aguardar a ação subir de preço.

Exercício SocialData da Aprovação da DistribuiçãoValor do Provento por Ação Ordinária (R$)Valor do Provento por Ação Preferencial (R$)Montante bruto(R$mil)Data de Início do Pagamento
201213/04/2013R$ 1,16R$ 1,28R$ 76.12826/04/2013
201130/04/2012R$ 1,16R$ 1,28R$ 76.12822/05/2012
201030/04/2011R$ 1,09R$ 1,20R$ 71.44810/05/2011
200926/04/2010R$ 0,63R$ 0,70R$ 41.49617/05/2010
200824/04/2009R$ 0,44R$ 0,49R$ 29.01606/05/2009
200722/04/2008R$ 0,68R$ 0,75R$ 44.61615/05/2008
200618/04/2007R$ 0,73R$ 0,81R$ 48.04807/05/2007
200518/04/2006R$ 0,30R$ 0,33R$ 19.65610/05/2006

Os dividendos subiram muito acima da inflação do período, mas não são exatamente um bom negócio. Uma aplicação de baixo rendimento hoje pode render 4,5% ao ano. Ora, se a ação está na faixa de R$ 80,00 ( veja abaixo ), em um ano deveria render R$ 3,60, mas só rendeu R$ 1,28, ou 35,56%.


Códigos na Bovespa:
GUAR 3 - ON
GUAR 4 - PN

Valor da ação

A Guararapes na internet



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Absurdo

É um absurdo. Não há como colocar de outra forma. Parece até que sou contra os programas sociais. Não, na verdade o que questiono é a sua eficiência. Afinal, gastamos tempo e dinheiro para implementar um programa social complexo, com bilhões de reais envolvidos e isto deve ter resultados.

Na véspera das eleições o governo federal coloca na rua uma continuação do Minha Casa, Minha Vida, com a venda de produtos como os da linha branca e televisões para a população sem análise de risco ou de cadastro, sem comprovação de renda ou seja mais o que for.
Ora, isto deve ser combatido pelos tribunais eleitorais. Mas o que sabemos é que o Dias Toffoli está lá no TSE, como um presidente que queria tirar o poder de mando dos promotores em tempos eleitorais para favorecer o partido a que se emparelha. Isto é simplesmente vexamoso.
Começamos com o Minha Casa, Minha Vida, passamos pelos bolsas qualquer coisa e agora colocamos o cabresto na população com migalhas eletrodomésticas. A que ponto chegamos. Ou melhor, ainda há algum patamar para descer? Ou é o fundo do poço?

Num livro, que tem também um filme homônimo, chamado Freekonomics,  vemos economistas tentando explicar de maneira quase bestatlógica como funciona a economia e como o ser humano trabalha em sua cabeça as benesses. Tudo do tipo "comparação entre dar o peixe e ensinar a pescar". Para quem já está aqui a mais tempo, é coisa repetida, mas ainda está em funcionamento.
Em um trecho, um economista ( esqueci o nome ), conta o caso da sua filha de 3 anos, que fazia xixi na calça. Após pensar, achou que seria interessante criar um condicionamento, num relacionamento ganha-ganha. Ofereceu balas à garota cada vez que ela fosse boazinha ao banheiro. A garotinha pedia a bala, como que avisando da necessidade de ir ao banheiro e ele as fornecia. Foi que veio o problema. De uma garotinha com xixi solto, a menina começou a controlá-lo com grande eficiência, indo ao banheiro 10 vezes ao dia ou mais, para ganhar as balas, conforme combinado.
O caso não deve ser verídico, mas ilustra bem o que fazemos com a população. Condicionamos errado, dando ao invés de cobrar. Tem que haver mecanismos diferentes.
Em casa, já sabemos que isto não funciona. Também não adianta os planos só de perdas. Uma coisa mista deve ser suficiente. Com o dever é assim. Se fizer ganha e se não fizer perde. Simples assim. Não há mais espaço para aquele papo de não fez mais do que a obrigação, mas também ninguém vai dar nada sem esforço. Se funciona em casa, deve funcionar na rua.
Historicamente, podemos citar algumas crises:
1929: Talvez o pior momento da economia Americana, com milhares de desempregados e pessoas realmente à beira de um colapso, vagando pelo interior do país sem destino e sem esperança. Na época, claro que o governo ajudou com a distribuição gratuita de comida, os famosos sopões. Mas o que de melhor foi feito, foi a contratação urgente de milhares de pessoas para construir o que hoje são símbolos nacionais, como a represa Roosevelt. Foram criados empregos e todos aqueles que quiseram, recuperaram sua dignidade através do trabalho. Ninguém GANHOU nem um centavo.
2008: Outro momento historicamente complexo foi a recente quebra do sistema imobiliário, que foi apelidado de bolha. Ora, o governo resolveu obrigar os bancos a dar crédito a milhares de pessoas sem análise de crédito ou de situação e capacidade financeira. As pessoas simplesmente compraram. Mesmo aquelas sem condições de pagar. Os bancos, irresponsavelmente, mas ganhando para isso, criaram fundos imobiliários e compraram e venderam títulos das dívidas imobiliárias. Quando a população começou a não pagar, e imóveis começaram a ser tomados em todo o país, o sistema ruiu e viram que os imóveis haviam sido superavaliados e que os fundos não tinham lastro. Milhares perderam suas casas e outros tantos, seus investimentos. Sem liquidez, O banco Lemhan Brothers faliu, o Bear Sterns foi fundido e o governo teve que alimentar o sistema financeiro com grande parte de suas reservas para que tudo não fosse para o ralo.

Algo similar ao que vemos acontecendo no Minha Casa, Minha Vida? E ainda tem mais? Que se prepare o lombo.

Os jornalistas do SBT estão ficando doidos com estas coisas.
Veja o vídeo.


Opinião na história!!


domingo, 25 de maio de 2014

Petrobrás- Mentiras e verdades

Petrobrás - Mentiras e verdades

Desde o início do blog tento buscar informações para diminuir a ignorância que nos assombra e colocar em evidência a verdade, sempre buscando fontes confiáveis em publicações oficiais não oficiais de boa reputação.
Quando os mandatários do nosso governo insistiram que estavam querendo acabar com a Petrobrás, tudo começou. A campanha para a presidência tem seus momentos sórdidos e eu queria saber se este se encaixa.

Primeiro lugar- O Lucro


2008: R$ 32,99 bilhões
2009: R$ 28,98 bilhões
2010: R$ 35,19 bilhões
2011: R$ 33,13 bilhões
2012: R$ 21,18 bilhões
2013: R$ 23,57 bilhões
E qual foi a inflação de 2008 para cá? 
Só para efeito de cálculo, sem preciosismos, podemos dizer que nossa inflação beirou os 5% ao ano. Em seis anos, temos aproximadamente 34%.
Ora, para comparar o lucro na mesma base, deve-se retirar 34% dos 23,37 bilhões de 2013, o que dá R$ 14,72 bilhões. Uma redução real aí, de 55,38%.
E ainda cabe uma ressalva. Deve ter maquiagem no balanço. O Mantega está se acostumando aos mandraquismos.
E tem mais:
Segundo lugar -Produção abaixo do previsto
A produção de petróleo da Petrobras em 2013 ficou 2,5% abaixo do planejado, com a média de 1,931 milhão de barris diários (bpd). 
Terceiro lugar - O endividamento da empresa
O endividamento total da empresa subiu 36% no ano, para R$ 267,82 bilhões e o de longo prazo aumentou 38%, para R$ 249 bilhões. Também houve alta de 27% na alavncagem, calculada a partir da dívida líquida dividida pelo lucro antes de impostos (Ebitda), para 3,57.
Quarto lugar - O preço das ações

Em cinco anos, a ação da Petrobrás caiu de R$ 22,90 para R$ 17,60 hoje. 
E quem paga esta conta?

Quinto lugar - Os acionistas minoritários

Muitas pessoas investiram na Petrobrás com parte do FGTS e estão vendo seus recursos, que são a preparação para a aposentadoria correrem rapidamente para o ralo.

Sexto lugar - Os fornecedores

Mais uma grande empresa do Brasil está em grandes dificuldades financeira devido à falta de pagamentos. Nos últimos tempos, temos visto grandes e boas empresas construtoras quebrar devido ao efeito Petrobrás. Veja o link abaixo e entenda como grandes empresas como Egesa e Fidens chegaram à beira da falência.

Agora é a Fidens - clique aqui e leia

Será que vão conseguir quebrar um dos pilares da economia nacional? Quem é esta tal Graça Foster, para financiar desmandos com o dinheiro alheio? Dos fornecedores e prestadores de serviços, dos acionistas e da população em geral, dona real da Petrobrás.
Agora o que se discute não é mais se há algo errado e sim se a empresa vai aguentar, e até quando.

Opinião na História!!!


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Desta vez vamos até o fim?

Desta vez vamos mesmo até o fim?

Já por diversas vezes discutimos sobre a ineficiência da segurança pública. Inicialmente falávamos das grandes cidades, depois passamos pelas médias e hoje não escapa mais ninguém. Em qualquer lugar, de norte a sul, o que vemos é uma grande insegurança.
Enquanto os bandidos se armam, fomos desarmados. Não que seja a solução, mas a certeza que ninguém além dos bandido possui uma forma de defesa, lhes dá a certeza de sair ganhando, em qualquer ataque.
A polícia, por mais que tente, nunca será onipresente, e a bandidagem se expande e fortifica. Usam técnicas cada vez mais audaciosas e nossas leis são ineficientes para combatê-los. Vide o Marcola, dando entrevista na televisão, para quem quisesse ouvir, que na luta entre bandidos e mocinhos, os mocinhos não têm mais a menor chance de vitória.
Um bandido do tipo mequetrepe, daqueles que roubam carteiras e bolsas de velhinhas no centro, bateu se não um record mundial, pelo menos um brasileiro, sendo preso e solto por dezessete vezes em um único dia. E roubando na mesma região. Os guardas o prendiam e ele voltava e cometia o mesmo crime, e era solto.
Hoje a polícia se mobilizou e deu um sinal de basta.
Basta de prender e a polícia civil soltar. Não foram às ruas protestar por salários, foram de luto por um colega morto por um bandido que estava solto.
Não dá mais para ter uma polícia dividida em duas, onde um prende e o outro solta. Por quaisquer que sejam os motivos e mesmo se sejam corretos aos olhos da lei.
Ora, que se mudem as leis. Não são feitas para nós? E por nós?
Desta vez o basta deve ir até o final. Precisamos mobilizar a sociedade e cobrar dos nossos políticos ações, desta vez concretas.
Vamos até o final. Ninguém aguenta mais.
Opinião na História!!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Copa do Mundo

O Brasil sediou a copa do mundo, não é mesmo? E quanto gastou naquela época?

Bem, vamos à contas simples:

Em 1950, o Brasil sediou pela primeira vez uma Copa do Mundo. Para receber as treze seleções, o governo investiu na readaptação de estádios em algumas capitais, como Porto Alegre e Recife e na construção no Rio de Janeiro, do Maracanã e em Belo Horizonte, do Estádio Raimundo Sampaio, o Independência. Além da utilização dos estádios já existentes, como o caso de São Paulo (Pacaembu) e Curitiba (Durval Brito e Silva).
Ora baseando-se em uma conta simples, temos o gasto com reformas de 350 a 500 milhões de reais e o gasto com quase novos estádios entre 750 e 1,2 bilhões de reais.

1950 com preços estimados de hoje

Estádios readaptados
Porto Alegre                                           R$ 300 milhões
Recife                                                     R$ 300 milhões

Estádios Construídos:
Maracanã                                                 R$ 1,4 bilhão
Independência                                          R$ 120 milhões

Estádios somente utilizados ( R$ 0,00 )
Pacaembu
Durval Silva e Brito

Total                                                       R$ 2,12 bilhões de reais

Façamos, então, algumas comparações:

1 - Custo Total

Obras hoje - R$ 10 bilhões de reais
Obras em 1950 - R$ 2,12 bilhões de reais ( estimado )

10 bilhões/1,12 bilhões = 4.71 vezes a mais

2 - População ( quantidade aproximada ):

População do Brasil hoje - 200 milhões de brasileiros.
População do Brasil em 1950 - 52 milhões de brasileiros.

Custo da Copa/habitante - 

1950 - 2,12 bilhões/52milhões = R$ 40,76/habitante
2014 - 10 bilhões/200milhões = R$ 50,00/habitante

Um aumento real de 22,67%. Os serviços executados foram outros.

Custo da Copa em relação ao PIB -

PIB do Brasil hoje US$ 2,39 trilhões
PIB do Brasil em 1950 - US$ 86 bilhões
Um aumento de quase 28 vezes.

1950 - US$ 86 bilhões/52 milhões - índice = 165,38
2014 - US$ 2,39 trilhões/200 milhões = 11950

Olhando por este lado, a copa custou a mais 72 vezes, em 1950.

Olhando desta forma, vês-se que o gasto não é totalmente desmedido, para uma competição que é a segunda mais importante do mundo. O que irrita de verdade é o desmando com o dinheiro público. Afinal, o sétimo país em PIB e que será o quarto em 24 anos, segundo o banco Goldman Sachs, não pode se preocupar desmedidamente nem entrar em "ondas", que se formam no período eleitoral.

Vamos, então a um outro olhar. As grandes empresas de construção, com capacidade técnica para, dentro do prazo, executar as imensas obras necessárias para adequar os estádios, não somente ás normas da FIFA, mas aos olhares atentos do mundo, cobraram até o dobro do inicialmente contratado. Esquecem os detratores de plantão, que na década de oitenta, o país passou por grandes dificuldades, o que fez com que os mestres da engenharia, os grandes projetistas do Brasil morressem sem passar seu legado ou apenas mudassem de profissão. Os vestibulares da época comprovam o fato. Os engenheiros estavam à míngua, e os grandes projetos do Brasil não mais existiam. Hoje, com o advento do control-c e control-v, vemos projetos cada vez mais errados, seja na concepção, seja na planilha de quantidades ou até em necessidades. Os grandes projetos do Brasil custam mesmo o dobro, se não mais. E não é só na área pública não. Olha só o que aconteceu com as Empresas X. Nenhuma obra entregue no prazo e prejuízos imensos e insuportáveis. Não que eu defenda o Eike. Longe disso, mas neste aspecto ele está correto. Também não quero defender as grandes construtoras, mas isto deve ser colocado em pauta em algum momento.

Voltando à Copa, o que vemos claramente é que não sabemos muito do que acontece. Acessei o portal da transparência e não consegui verificar muita coisa. Faltam informações. Como por exemplo, quanto e no que se está gastando bilhões de reais com segurança pública? É o tema 14. Veja você mesmo.

O link: http://www.portaltransparencia.gov.br/copa2014/empreendimentos/tema.seam?tema=14

De qualquer forma, vamos vestir o verde e amarelo e mostrar ao mundo que, mesmo com políticos ruins e corruptos. o povo vai fazer desta a melhor de todas as copas. Não adianta brigar ou espernear, faltam somente alguns dias. O jeito é entrar no clima.

Vai Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Veja abaixo:

Quem ganhou as Copas:


Uruguai (1930) / Itália (1934) / Itália (1938) / Uruguai (1950) / Alemanha (1954) / Brasil (1958) / Brasil (1962) / Inglaterra ( 1966) / Brasil (1970) / Alemanha (1974) / Argentina (1978) / Itália (1982) / Argentina (1986) / Alemanha (1990) / Brasil (1994) / França (1998) / Brasil (2002), Itália (2006), Espanha (2010).


A Copa da Africa do Sul foi benéfica para a população?

Leia mais no Site da BBC Brasil
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140513_vox_africa_jf_lk.shtml

Opinião na História!!!