02/06/2014 - Estão fazendo o "Mais médicos" em outras profissões?
O Texto que circula na internet:
Data
de veiculação: 02/06/2014
A
DILMA novamente aprontando com os profissionais de saúde:
Aprovou uma portaria que autoriza o exercício da profissão de profissionais formados no Mercosul SEM REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA!
Agora além do "Mais Médicos" teremos "Mais Enfermeiros", "Mais Fisioterapeutas", "Mais Odontólogos", "Mais Farmacêuticos" e por ai vai...
As profissões que foram autorizadas a trabalhar livremente no Brasil são: Médico, Farmacêutico, Dentista, Enfermeiro, Nutricionista, Psicólogo, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo!
Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil...
Tudo isso na "Surdina" da Copa do Mundo!
Os próximos serão os Engenheiros e os Veterinários.
Aprovou uma portaria que autoriza o exercício da profissão de profissionais formados no Mercosul SEM REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA!
Agora além do "Mais Médicos" teremos "Mais Enfermeiros", "Mais Fisioterapeutas", "Mais Odontólogos", "Mais Farmacêuticos" e por ai vai...
As profissões que foram autorizadas a trabalhar livremente no Brasil são: Médico, Farmacêutico, Dentista, Enfermeiro, Nutricionista, Psicólogo, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo!
Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil...
Tudo isso na "Surdina" da Copa do Mundo!
Os próximos serão os Engenheiros e os Veterinários.
Verifiquem a veracidade do fato no endereço abaixo!
http://pesquisa.in.gov.br/ imprensa/jsp/visualiza/index. jsp?data=05/05/2014&jornal=1& pagina=36&totalArquivos=148
http://pesquisa.in.gov.br/
Melhor
resposta encontrada:
No site
Vidadedentista.com.br, o editor Fabrício F. Mendes coloca o assunto em pauta e
recebe as opiniões dos leitores.
Segundo a leitora Ju Whately isso
é apenas um ajuste de nomenclaturas visando um tratado internacional de
comércio (no caso, o Mercosul) atuando como uma união aduaneira onde a livre
circulação de mercadorias e serviços harmoniza a política comercial em relação
a terceiros países.
E a nossa profissão entra justamente aí
na prestação de serviços, numa via de mão dupla, onde assim como um dentista de
um dos países membros de MERCOSUL poderá atuar aqui, nós dentistas brasileiros
poderemos atuar em algum desses países sem a validação de diploma.
Sinceramente, eu Fabrício continuo
achando essa medida o fim da picada. A intenção pode até não ser essa, mas
desafio algum de vocês a me convencer de que isso não é um “mais dentistas”
velado. A culpa não é só da Dilma ou do PT.. Qualquer político corrupto faria
isso e esses estão em todos os partidos.
Sendo o Brasil o mais rico país do
Mercosul o que é mais provável acontecer ??? Nossos dentistas montarem
consultórios em Cochabamba, Caracas e afins ou os dentistas de lá baixarem aqui
???
Nossa avaliação:
1 –Aqui:
Historicamente, o Brasil se
relacionou de formas diferentes com seus países vizinhos, até porque em cada
época e em cada país existiram formas de governo diferentes e muitas vezes
difíceis de formar relacionamentos duráveis. Somente após o diplomata Barão do
Rio Branco voltar da Europa e iniciar o que é hoje o nosso Itamaraty, fortalecendo
assim as relações internacionais, baseando-as em ações de interação pacífica ao
invés de ações de guerra, é que foram iniciadas trocas de produtos, serviços e
mentes, sem a intermediação de algum país europeu. Não havia troca de profissionais, até então.
Nesta época iniciaram as
formações das nossas universidades, já que antes, o comum era se formar em
direito ou medicina na Europa. Assim também aconteceu com os outros grandes
centros urbanos em formação e que hoje compõem o Mercosul. Somente na década de
30 foram iniciados os processos de regulamentação das profissões da área de
saúde e posteriormente foram criados seus conselhos regionais e federais, a
grande maioria na década de 60. Historicamente recentes, diversas profissões, inclusive a de Dentista,
foram discriminadas em países europeus, principalmente em Portugal, onde a
Odontologia é uma especialidade médica. Dentistas brasileiros na década de 80
foram expulsos de Portugal por exercer ilegalmente a profissão.
2
– Lá fora:
Dentro do que chamamos de relações
internacionais, os Estados Unidos talvez possa ser chamado de país de maior
dualidade e antagonismos. Tem uma atitude protecionista em relação aos seus
produtos e serviços, incluindo-se aí prestação de serviços e tecnologia.
Defendem seu “estilo de vida”, o famoso estilo de vida americano, abraçado por
tantas famílias de outros países desde a criação daquele país.
Quando os regimes comunistas do
leste europeu entraram em colapso, muitos profissionais foram atraídos para os
EUA, com a idéia de liberdade. A grande maioria deles, apesar de formados em
grandes universidades e dotados de experiência, não tiveram permissão de
trabalho e hoje atuam nas mais deferentes áreas.
Fato é, que
cambiar produtos e tecnologia nunca foi o que os EUA queriam. Sempre quiseram atrair ou importar as
melhores mentes, pois estas sim fazem, dentro de um sistema laico, de direito, de liberdade, chamado democracia
constitucional, o engrandecimento
daquele país. Os grandes profissionais formados lá, lá mesmo ficam.
3 – Finalmente:
Os brasileiros
que tiveram suas profissões “abertas”, não precisam se preocupar. Uma debandada geral dos colegas vizinhos
não irá ocorrer. Um ou outro irão se aventurar por
aqui e devem
mais aprender que ensinar, provavelmente levando daqui para seus países novas tecnologias e avanços,
inclusive nas relações interpessoais. Não é isso que acontece
quando participamos do programa governamental “ ciência sem fronteiras”?
O que resta perguntar na
verdade é:
As ações
governamentais foram discutidas com os representantes dos profissionais envolvidos? E foi efetivamente aprovado? Talvez este seja o grande
problema. Sentir-se traído.
Mas é aí que
está o problema maior. O assunto foi sim, discutido, como pode ser comprovado abaixo:
Forum Permanente do Mercosul discute habilitação dos
profissionais de Saúde
|
A 23ª Reunião do Forum Permanente MERCOSUL
para o Trabalho em Saúde foi realizada no dia 12 de setembro de 2011, em
Brasília, onde se discutiu a Matriz Mínima de Registro de Profissionais de
Saúde do MERCOSUL. O gerente de Sistemas de Saúde da OPAS/OMS, Felix Rigoli,
participou do encontro como membro do o Subgrupo de Trabalho nº. 11 “Saúde”.
Durante o encontro foi apresentada uma proposta aos conselhos das profissões e
as entidades representantes. A partir de agora terá início um processo de
negociação com os gerenciadores do projeto para implantação da matriz.
A Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde estabelece
os procedimentos e requisitos necessários para o exercício profissional na área
da saúde no MERCOSUL, além de destacar a necessidade de revalidação do diploma estrangeiro e o registro no respectivo
Conselho profissional. É a Matriz que define parâmetros para colocar em movimento o
Registro de Profissionais de Saúde em cada país integrante, considerando que o
Tratado de Assunção tem como finalidade permitir a livre circulação de
profissionais.
Entretanto, durante as discussões dos grupos de trabalho que
tratam especificamente da área de saúde, notou-se que nos outros países não
haviam políticas claras de regulamentação das profissões, o que os levou a
alterar a necessidade de revalidação e registro em conselhos, para não barrar o
desenvolvimento e cronograma das pautas.
Na verdade, onde estavam os representantes das classes? O que
fizeram?
Este caso
remete a ideologias ultrapassadas, como a experiência chinesa que aconteceu após a revolução de 1949, quando
o governo Chinês criou o programa médicos
de pés descalços, quando auxiliares e enfermeiros substituíram os médicos de fato, devido á falta destes no país.
Vale pensar.
Opinião na História!!