segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Perguntas aos candidatos à Presidência - PARTE 1

Acredito que as perguntas aos candidatos, por mais duras que tenham sido e que estejam ocorrendo, ainda não estão de acordo com minhas convicções. Afinal, é muito mais fácil responder ao eleitorado que "Não vi, não sei ou até não sabia", do que enfrentar perguntas duras sobre propostas e programa de governo.

Como a Dilma é a bola da vez, aí vão algumas para ela:

1 – Com relação á justiça trabalhista, quando haverá uma real desoneração para as empresas, com punição ás mentiras ditas tranquilamente por empregados e patrões, cada um procurando, através de advogados, aumentar a  “sua” verdade? Haverá mais facilidades para diminuir o custo justiça ( ou seria injustiça )?

2 – Com as novas práticas de arrecadação e as facilidades do mundo digital, não está na hora de desaparelhar ou pelo menos programar o desaparelhamento estatal no campo da fiscalização da arrecadação de impostos?

3 – Como vamos moralizar a justiça perante os diversos casos problemáticos enfrentados pelos brasileiros? Por exemplo, como uma pessoa pode confiar no Estado se este tem o direito de lhe dever, seja por desapropriação, seja por compra sem o devido pagamento ou por obras que não conclui e não paga ou não reajusta e não julga?

4 – Quando os juízes do supremo terão seus cargos determinados pela carreira pródiga e não mais por indicação ou em outras instâncias, pelo quinto constitucional? É errado ou não indicar pessoas que depois poderão julgar seus erros?

5 – O que é a democracia participativa que querem nos impor? Eu, por exemplo, não quero transformar o Brasil numa Venezuela ou Cuba. Estamos nos inspirando neles? Ou nos antigos sovietes?
Resposta retirada das Diretrizes do Programa de Governo – PT – 2014.
Democracia participativa
Os governos Lula e Dilma criaram a maior dinâmica de democracia participativa no governo federal, generalizando a prática das conferências nacionais nos ministérios responsáveis por políticas sociais, formulando um diálogo permanente com os movimentos sociais, ampliando os fóruns e conselhos com representação da sociedade civil.
Esta dinâmica deve ser institucionalizada, criando um sistema nacional de democracia participativa, promovendo uma discussão nacional das prioridades do orçamento federal, formatando um processo permanente de ampliação dos direitos democráticos de participação.

6 - Neste sentido, o governo Cubano é considerado uma Democracia ou não? Se sim, como as pessoas não têm o direito imprescindível de ir e vir?

7 – Como aumentar a produtividade sem mexer em programas sociais que diminuem a vontade do brasileiro em relação ao trabalho? Não dá para entender como não se sabe que um dos grandes problemas é o Turn over, causado paela saída dos funcionários, principalmente para recorrer ao seguro desemprego que está sendo fácil demais, ou à prática comum, de mentir na justiça do trabalho, ROUBANDO dinheiro descaradamente e legalmente. A produtividade vem de um somatório de fatores, como:
Tempo no serviço para aprender bem os seus meandros, e assim, produzir;
Responsabilidade com o trabalho, como é cobrada a responsabilidade com o trabalhador;
Necessidade de ter o trabalho, não facilitando tanto o seguro desemprego;
Facilidade de compra de máquinas;
Facilidade para implementar processos;
Permitir a negociação direta entre empregados e patrões, principalmente nos momentos cruciais, onde a empresa precisa mesmo produzir, sem excessos;
Permitir o mereticismo e a competitividade entre grupos dentro da mesma função;
E muitas mais......

Veja o vídeo do  Ives Gandra da Silva Martins no Jô Soares.  Elucidativo.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

FILMES E LIVROS - JUNHO

Filmes:
Comecemos com os filmes do diretor italiano Nanni Moretti
Habemus Papan e O Diário;
E um bom frances: 533 filhos.
Recomendo também qualquer filme da excelente Amélie Poulain
Simplesmente não tem nenhum ruim.

Na literatura, revisito Ludwig von Misses no acertado Defendendo o Indefensável, que já está à disposição como e-book gratuito.
Vale a pena o livro : Corrupção, Oscar Pilagallo - Entraves no desenvolvimento do Brasil
Em Leitura: Roberto Carlos em Detalhes, e-book em PDF gratuito, Paulo César de Araújo.

Opinião na História!!

A QUEDA DO VIADUTO

Li estarrecido o laudo, preparado por engenheiros contratados pela empreiteira responsável pela execução do viaduto da Pedro I, apontando como certas as falhas de projeto, e não de execução como motivadoras para a queda.

Depois das tragédias começam as mudanças. Nunca antes. É realmente uma pena o ser humano ter que errar para aprender.

Depois da década nula da engenharia no Brasil, que foi a de 80, com poucas obras públicas, as grandes mentes da engenharia, principalmente da área de projetos começaram a escassear. Seja por exaustão, desânimo, aposentadoria, mudança de profissão ou tantos outros fins.

Fato é que, logo depois, já na década seguinte, com o advento do AUTOCAD, mais ainda foram diminuídos e escanteados os mestres da área. Os projetos começaram a valorizar a "apresentação" em autocad, simulações 2D e 3D, sucateando não somente as pranchetas obsoletas, como as mentes que as pilotavam. 

Aqueles profissionais tinham conhecimento de campo, de cálculo e de projeto, e podiam oferecer soluções construtivas que deram ao nosso país projeção internacional na área do conhecimento em engenharia, principalmente devido às diversas barragens, pontes e estradas aqui projetadas e construídas.

Sem as mentes, sobraram os copistas. Aqueles que se acham o máximo por pilotar um computador com excelência, mas que sabem mais o ctrl-c e ctrl-v, deixando o conhecimento de lado e se concentrando na produção, já que os clientes começaram a pagar "por prancha".

Já havia visto, não apenas uma vez, órgãos públicos passando a empreiteiros para execução, não apenas projetos mal elaborados, com erros grosseiros da concepção aos detalhamentos executivos, mas também com diferenças imensas entre os quantitativos de projeto e os de planilha. E não para por aí. São funcionários públicos, terceirizados ou contratados em empresas de "consultoria", que assumem a elaboração de projetos ou sua fiscalização sem a menor vivência e preparo, causando prejuízo às empreiteiras, órgãos públicos e ao final, para a população.

Tomara que o Brasil, a começar por Belo Horizonte, mude as regras a respeito dos projetos, para que possamos ter mais segurança e bons profissionais no futuro.

 E que as famílias dos que foram perdoem, pois têm culpa também aqueles que contratam mal, não apenas os que executam mal. Têm também uma parcela de culpa aqueles que constroem, executando pilares com 1/10 da ferragem necessária sem perceber. 

Existe na engenharia a necessidade de algo como feeling. Vem da experiência e do conhecimento. Termina por ser sabedoria. É quando o engenheiro, calejado ( e posso citar vários ), olha o prédio e olha o pilar. Dentro de sua cabeça sabe se está esbelto ou proporcional. Não fez uma conta. SABE.




Opinião na História!!!




domingo, 13 de julho de 2014

Conflitos – Parte 1


Desde que me entendo por gente, ou melhor, desde que aprendi a mudar o canal da TV, vejo o conflito entre Palestinos e Israelenses. Cresci vendo e lendo sobre os eternos estados de conflito, Sharon e Yasser se encontravam, a paz era iminente, mas na hora H tudo sempre dava errado e o conflito persistia. Diretamente no meu convívio social não tive a oportunidade de conhecer muitos judeus e nenhum palestino ou muçulmano, ficando um pouco alheio ao real entendimento de causas e conseqüências.Mas não refletir sobre o assunto ficou muito difícil, pois é recorrente na mídia.

Somente pouco tempo atrás, viajando com a família e ótimos amigos, pude ver um outro lado do conflito. Se lá se odeiam, no Brasil, plural em suas religiões e cores, aceitando e dando convivência a quase tudo, se não se amam, se toleram. 

Um amigo encontrado em nosso destino, há bastante tempo não visto e judeu por família mas nem tanto por religião, havia montado, numa rua movimentada da praia um comércio da área de alimentos. Ao lado da sua loja havia outra do mesmo ramo, mas especializada na comida libanesa. Comentei em tom de brincadeira que era bom o pessoal do lado ser Cristão, ou entre as mesas de plástico, diferenciadas apenas pela cor deveríamos ter que colocar uma faixa de gaza. Qual foi a surpresa quando ele, rindo disse que o pessoal era muçulmano e gente boníssima. Principalmente a filha, com corpo esguio, pele morena e olhos penetrantes, que servia as mesas da outra cor, e que era sua namorada. 

 - O quê? Safado!!! Sem problemas? 

-  Nenhum. 

O problema então, está nas pessoas ou nos lugares? Defendem solo sagrado como no passado tivemos as cruzadas? O problema está no povo ou nos governantes ? É dinheiro? O que será que vale aquela terra? Tem solução? Sendo um ateu mais por falta de opção que por definição, estudo constantemente as diversas religiões, mas não encontrei respostas ali. São três as grandes religiões monoteístas e para todas o Deus único é o mesmo, já que são continuidades, braços diferentes do mesmo lugar.

Porque brigar tanto então? Não seria possível os grandes líderes religiosos se encontrarem em congresso, talvez numa Suiça da religião, se existir, e chegarem a um acordo sobre a divisão de Deus em partes iguais? Todo mundo sai ganhando. Jesus já é só dos Cristãos e Maomé já é só dos Muçulmanos. Os judeus não os querem mesmo.

Uma verdade absoluta, abraçada pelas três religiões é constantemente deixado de lado. A grande verdade é que o Deus é único. Se falamos do mesmo, porque se valem tanto dos messias? Concentrem-se em Deus. Professar a fé pode estar em cada um, e não no seu conjunto. De qualquer forma, temos que abrir a cabeça em torno de um tema só. O Deus que se quer é o Deus do amor ou o Deus da guerra? É aquele que em toda a sua sabedoria perdoa e instrui ou é aquele que ignora e pune?

Dividindo Deus e criando novos dogmas mais condizentes com o mundo atual, direcionando-os a cada cultura separadamente, mas com fundamentos únicos. Aqueles que são a base de todas as religiões ( respeito mútuo, fraternidade, caridade..) . Utopia. Os radicais não deixariam. Bombas explodiriam. O caos seria instalado. O jeito é continuar ouvindo e vendo as atrocidades diárias. Está sem notícias para ocupar uma parte do jornal? É só entrar no algumacoisapress e verificar onde aconteceu desta vez, quantos mortos e quantos feridos. A mídia "sem assunto" de plantão, agradece.

Qual a sua opinião? Está virando história!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Agora vamos trabalhar.

No final, voltamos ao que somos, o país do futuro e dos sonhos.

Mesmo com uma seleção fraca, sem grandes nomes e desfalcada, tínhamos esperança numa vitória mágica, vida talvez do Deus brasileiro e sópara nós. Esquecemos que Deus, existindo, deve ser de todos, além de não ter muito tempo para se preocupar com futebol.

Mas sonhar é para todos, realizar fica para poucos.

Agora os holofotes começam a se voltar para nossos problemas reais, ligeiramente camuflados pela emoção e feriados dos jogos. O dinheiro parou de circular desde o início da Copa e deve voltar agora. É hora de trabalhar sem descanso para salvar o resto deano que ainda nos sobra.

Mas aí é que está. Ainda temos a eleição pela frente e não sabemos qual será o impacto, que aliás sempre ocorre, nas finanças da nação.

É virar a cabeça para trás e trabalhar.

Vai agora Brasil!!!

Tomara que ojogo pelo terceiro lugar seja menos humilhante..

Opinião na História!!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Brasil e Alemanha

Mais um jogo e mais um feriado em Belo Horizonte. E desta vez o jogo é na cidade.
Depois da tragédia da queda de um viaduto em construção na cidade, menos festa é esperada desta vez. Uma festa patrocinada pela FIFA ou pela prefeitura, não sei, a fun fest deixou de acontecer no último jogo. Os festeiros de plantão reclamaram,mas os cidadãos e as polícias ficaram aliviados. Menos bagunça na cidade.
Enquanto a festa prossegue, a fila está parada. O dinheiro parou de correr. a reclamação está geral e não se sabe quem vai conseguir se segurar. Enquanto alguns se regalan com o dinheiro da Copa, outros se esfoçam para conseguir ao menos pagar as contas. Mas não está fácil. A grande maioria das pessoas que converso afirma ter seus negócios diminuído mais de 50%.

Então, para saber mais, vamos fazer uma enquete.

Perguntas:

1 - Seu negócio aumentou ou diminuiu no período da Copa.

2 - Quanto

Envie para opiniaonahistoria1@gmail.com

Opinião na História!

domingo, 22 de junho de 2014

Será que vai dar tempo?

E a torcida agora é para...................o trabalho.
Será que vai dar tempo, depois da ressaca, jogos, feriados e torcidas nos jogos, para trabalhar um pouquinho ainda este ano?

Há algum tempo venho reclamando de como as coisas estão difíceis, e parece que para todo mundo. De médicos a donos de restaurante, não conheço ninguém que tenha sido alcançado positivamente pelos trabalhos gerados pela copa, que diz o governo chegaram perto de um milhão. Fala-se ainda que não houve desaceleração significativa da economia e que vivemos a pleno emprego.

O que vejo é bem diferente. A indústria da construção pisou no freio, tanto nas obras públicas quanto privadas. Da indústria à pessoa física, vimos adiamento de investimentos. Paramos para esperar a copa e seus desdobramentos. Aqueles que acreditaram que não haveria copa e que os vândalos ganhariam a batalha das ruas, pôde perceber que, mais bem preparada e orientada para não deixar manifestações se transformar em bagunça, as polícias estão atuando, e bem. Fora um evento isolado cá e lá, a copa anda bem.

O que não anda bem é o bolso das pessoas. É dor de bolso. Não houve desaceleração, houve uma freada. Trabalhando num setor interessante, que a meu ver é um termômetro da atividade econômica, um amigo tem uma empresa que faz exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, entre outras coisas. O que me chega claramente depois de conversarmos por alguns minutos é que a freada foi grande e impossível de não ser percebida. Simplesmente, nos últimos dois meses, ele não fez nenhum exame admissional, só demissional. Enquanto isso os clientes estão adiando os exames periódicos, mesmo sob pena de multas. É falta de dinheiro. É a fila andando, só que ao contrário.

Tomara que, mesmo dentro do período eleitoral, ainda dê tempo para fazer deste um ano pelo menos palatável. Sofrido já está.

terça-feira, 17 de junho de 2014

A política e o futebol.

Não é sempre que um analista político é atingido por um comentarista de futebol. Normalmente jogando cada um em seu campo, não se misturam, como água e óleo.
Entretanto, indignado com a intensa e feroz atitude do jornalista e blogueiro da revista Veja, reinaldo Azevedo, o comentarista Trajano, da ESPN, fez questão de levantar a voz e relamar. Não é a primeira vez. Em outros momentos, já indignou e se deixou indignar, inclusive no "ar".
Mas o fato é mesmo que o discurso do jornalista recrudesceu. Suas opiniões, sempre com vasta pesquisa e justas, apesar da aspereza, vêm de um tempo para cá tomando um rumo mais duro e inflexível. Não é função de um jornalista. Sua função é tão somente informar, através da sua visão. As conclusões, ficam para a justiça ou para o leitor.
Engana-se aquele que acredita que exista uma separação entre leitores "cultos" de jornais e revistas semanais e "incultos" dos telejornais e informes esportivos. Isto foi diminuindo com a invenção do mini-jornal. É o nome que dou para aquele tablóide com uma quantidade reduzida de reportagens sobre todos os assuntos. É, mas além de informar, alertam. O restante da informação, vem do bate-papo na esquina, da internet. Enfim, da curiosidade e da indignação.
Todos estão se politizando e ficando cada vez mais atentos. Vem aí uma nova forma de fazer política. É a hora dos resultados. Não adianta mais vir com promessas inexequíveis.
Tudo é filtrado e às vezes barrado, seja na coluna do analista político, seja na fala rápida do comentarista esportivo. Não ficará nada de lado, nenhum radicalismo será tolerado. Nem de um lado, nem do outro.

Opinião na História!!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Copa e política. Vai dissociar?

Enganam-se aqueles que esperam da sociedade brasileira mais uma vez imaturidade nas eleições. Desde a última eleição vemos o quanto o sentimento de mudança e indignação tomou conta das pessoas. Sim, pessoas, o significado mais genérico para um grupo sem classe, cor, religião ou estigma.
Não há copa que atrapalhe o pleito e não há político que tire do brasileiro seu direito legítimo de torcer para o Brasil. Não é torcendo contra ou a favor de quem quer que seja que se muda um regime. Isto é burrice, senão falta de patriotismo.

Não é tacando pedras que se demonstra indignação. Isto é vandalismo puro, que me desculpem os xiitas de plantão.

A respeito das vaias, cabem ainda algumas outras indagações, desta vez históricas. É notório e sabido que as vaias acontecem em qualquer momento de descontentamento, onde o "ser" coletivo fica maior que o "ser" individual. A grande maioria das pessoas, que numa multidão grita palavrões e palavras de ordem, abusando da sua educação, não o fariam de forma alguma em outra ocasião. Também não fariam se a indignação não existisse.Tampouco fariam se o palavrão não fosse a mais fácil forma de expressão. Rápida e auto-explicativa.

Imaginemos em contrapartida, um senhor, com 54 anos, sentado ao lado do filho adolescente no estádio, que, indignado com a política, aproveita o momento único em que pode estar no mesmo ambiente que a presidenta do Brasil para expressar sua indignação. Para tanto, escreve em uma folha de papel meia dúzias de palavras, todas polidas e politicamente corretas como:
"Presidenta Dilma, por favor não transforme nosso país em uma Cuba, pois não queremos isto."; "Presidenta, também não queremos mais um "poder", como o que nos foi imposto no último decreto presidencial.";
"Mais uma coisa, há pouco tempo, investi minhas economias numa empresa que era saudável e que se chama Petrobrás, através do Fundo de Garantia, e gostaria que ela fosse melhor gerida, com menos escândalos. Também gostaria que ela não fosse objeto de usos políticos, como manutenção da inflação, que deve vir mais da responsabilidade fiscal e diminuição de impostos que do esforço de  uma empresa";
" Enfim, vai tomar banho".
Depois de apenas 4 dias na fila, este senhor conseguiu. Chegou ao microfone e pôde ler o que precisava.
É pena que a Dilma havia ido embora.

São balelas.
Fato é que por diversas vezes critiquei aqui a postura da revista Carta Capital, devido à sua ligação quase umbilical com o governo federal e a sua forma de retribuição. Foi de encontro a tudo isto a reportagem do jornalista José Antônio Lima, que pode ser vista neste link.
Uma senhora diria: "Que maravilha, estão acordando para o Brasil além da esquerda radical".
 Um snhor, por outro lado, diria:"O Aécio tem chance agora, a Carta Capital começou a bandear para o outro lado".

É o otimista e o pessimista, todos tentando diminuir nosso grande dilema, o do perde - perde. A relação em que ninguém ganha.

Mas vem de encontro a outra questão interessante. A volta do Lula. Não o Lulinha paz e amor que ganhou duas eleições seguidas na esteira dos avanços sociais e do crescimento do mundo e consequentemente do Brasil, com suas comodities, voltou aquele radical, que chamou as pessoas no estádio de elite branca. É, ele voltou. E a Presidenta também abriu suas asas.

Depois do decreto presidencial, que assusta pela sua forma e texto, além da implementação, como que goela abaixo, vemos que o PMDB ficou assustado. A maior base de apoio do governo está dividida. Primeiro por não ter sido consultada, segundo por insatisfações diversas, inclusive sobre os cargos políticos que os mantém.

Onde está o PMDB de antigamente? O que foi feito dele? Vão nos deixar, legitimamente virar uma Venezuela?

Ao fim do desabafo, a conclusão: Quando trocou o discurso de "sapo barbudo", amparado apenas por intelectuais e artistas pelo "Lulinha paz e amor", o PT tinha bandeiras como a ética e a valorização das relações sociais. Hoje, sem suas bandeiras e voltando à antiga linha de luta de classes, é bem provável que perca mais do que ganhe na disputa eleitoral.

O tempo vai dizer. E não vai ter nada a ver com a Copa.

Opinião na História!!