domingo, 4 de maio de 2014

As Leis no Brasil

Temos que ter muito cuidado com o tratamento que damos ‘as leis. Não entender seu alcance, seu poder de elevar ou destruir é preocupante. Entretanto, o brasileiro é omisso na hora mais importante para sua vida e existência, que é a hora do voto. Não demos a importância devida ‘a Constituinte e não sabemos o que nosso legislativo faz realmente, ficando indiferentes e omissos. Coisas tão importantes para o país e para cada cidadão ficam sem as devidas considerações e ações de importância como vemos ao não revisar a previdência, os tributos e as relações trabalhistas. Ha, as relações trabalhistas!!!...  No mais, outras Opiniões na História.
Quando Getúlio Vargas em 1943, criou a famosa CLT, tínhamos um país ainda sob a contaminação da escravidão nas relações do trabalho e avançamos muito com a implementação de uma legislação rígida para orientar os trabalhadores, principalmente aqueles mais necessitados, e os patrões. Muito importante para a época. Para a época. Na verdade, vivemos dos arroubos, do oito ou oitenta. Antes era “oito”.
Hoje as relações de trabalho necessitam de revisão. Isto é claro e salta aos olhos. A globalização faz com que nossas empresas careçam cada vez mais de desoneração para se manter competitivas. O crescimento da população, conjugada com o aumento da escolaridade ( qualidade é outra Opinião na História ) traz uma nova juventude, carente de oportunidades reais mas descrente diante das portas fechadas pela falta nas empresas da possibilidade de ganhar mais por mérito, principalmente quando o assunto é salário variável. O empresário somente pode contar com o mérito a partir das diretorias, todas estatutárias, e olhe lá, já que tudo pode vir a ser incorporado ao salário. O medo matou a vontade, me disse um empresário certa vez. Está na hora de mais um arroubo. Chegamos ao “oitenta”.
Não vale a pena citar quantos casos existem ainda de Juízes que passaram de mortais a Deuses na justiça do Trabalho, alegando até o bem de determinado trabalhador para ‘em decisão’, contrariar a lei. Qualquer advogado consultado diria ‘ bumbum de neném e cabeça de juiz...”. Brincadeiras ‘a parte, cabe uma discussão ampla com a sociedade, todos sabedores que vivemos em um estado democrático e de direito discutindo que, se as coisas vão mal e as leis estão ultrapassadas ou falhas em excesso, devemos substituí-las e não mais segui-las. Jurisprudência não deve ser lei.  

Qual a sua opinião? Está virando história!

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