quarta-feira, 23 de julho de 2014

FILMES E LIVROS - JUNHO

Filmes:
Comecemos com os filmes do diretor italiano Nanni Moretti
Habemus Papan e O Diário;
E um bom frances: 533 filhos.
Recomendo também qualquer filme da excelente Amélie Poulain
Simplesmente não tem nenhum ruim.

Na literatura, revisito Ludwig von Misses no acertado Defendendo o Indefensável, que já está à disposição como e-book gratuito.
Vale a pena o livro : Corrupção, Oscar Pilagallo - Entraves no desenvolvimento do Brasil
Em Leitura: Roberto Carlos em Detalhes, e-book em PDF gratuito, Paulo César de Araújo.

Opinião na História!!

A QUEDA DO VIADUTO

Li estarrecido o laudo, preparado por engenheiros contratados pela empreiteira responsável pela execução do viaduto da Pedro I, apontando como certas as falhas de projeto, e não de execução como motivadoras para a queda.

Depois das tragédias começam as mudanças. Nunca antes. É realmente uma pena o ser humano ter que errar para aprender.

Depois da década nula da engenharia no Brasil, que foi a de 80, com poucas obras públicas, as grandes mentes da engenharia, principalmente da área de projetos começaram a escassear. Seja por exaustão, desânimo, aposentadoria, mudança de profissão ou tantos outros fins.

Fato é que, logo depois, já na década seguinte, com o advento do AUTOCAD, mais ainda foram diminuídos e escanteados os mestres da área. Os projetos começaram a valorizar a "apresentação" em autocad, simulações 2D e 3D, sucateando não somente as pranchetas obsoletas, como as mentes que as pilotavam. 

Aqueles profissionais tinham conhecimento de campo, de cálculo e de projeto, e podiam oferecer soluções construtivas que deram ao nosso país projeção internacional na área do conhecimento em engenharia, principalmente devido às diversas barragens, pontes e estradas aqui projetadas e construídas.

Sem as mentes, sobraram os copistas. Aqueles que se acham o máximo por pilotar um computador com excelência, mas que sabem mais o ctrl-c e ctrl-v, deixando o conhecimento de lado e se concentrando na produção, já que os clientes começaram a pagar "por prancha".

Já havia visto, não apenas uma vez, órgãos públicos passando a empreiteiros para execução, não apenas projetos mal elaborados, com erros grosseiros da concepção aos detalhamentos executivos, mas também com diferenças imensas entre os quantitativos de projeto e os de planilha. E não para por aí. São funcionários públicos, terceirizados ou contratados em empresas de "consultoria", que assumem a elaboração de projetos ou sua fiscalização sem a menor vivência e preparo, causando prejuízo às empreiteiras, órgãos públicos e ao final, para a população.

Tomara que o Brasil, a começar por Belo Horizonte, mude as regras a respeito dos projetos, para que possamos ter mais segurança e bons profissionais no futuro.

 E que as famílias dos que foram perdoem, pois têm culpa também aqueles que contratam mal, não apenas os que executam mal. Têm também uma parcela de culpa aqueles que constroem, executando pilares com 1/10 da ferragem necessária sem perceber. 

Existe na engenharia a necessidade de algo como feeling. Vem da experiência e do conhecimento. Termina por ser sabedoria. É quando o engenheiro, calejado ( e posso citar vários ), olha o prédio e olha o pilar. Dentro de sua cabeça sabe se está esbelto ou proporcional. Não fez uma conta. SABE.




Opinião na História!!!




domingo, 13 de julho de 2014

Conflitos – Parte 1


Desde que me entendo por gente, ou melhor, desde que aprendi a mudar o canal da TV, vejo o conflito entre Palestinos e Israelenses. Cresci vendo e lendo sobre os eternos estados de conflito, Sharon e Yasser se encontravam, a paz era iminente, mas na hora H tudo sempre dava errado e o conflito persistia. Diretamente no meu convívio social não tive a oportunidade de conhecer muitos judeus e nenhum palestino ou muçulmano, ficando um pouco alheio ao real entendimento de causas e conseqüências.Mas não refletir sobre o assunto ficou muito difícil, pois é recorrente na mídia.

Somente pouco tempo atrás, viajando com a família e ótimos amigos, pude ver um outro lado do conflito. Se lá se odeiam, no Brasil, plural em suas religiões e cores, aceitando e dando convivência a quase tudo, se não se amam, se toleram. 

Um amigo encontrado em nosso destino, há bastante tempo não visto e judeu por família mas nem tanto por religião, havia montado, numa rua movimentada da praia um comércio da área de alimentos. Ao lado da sua loja havia outra do mesmo ramo, mas especializada na comida libanesa. Comentei em tom de brincadeira que era bom o pessoal do lado ser Cristão, ou entre as mesas de plástico, diferenciadas apenas pela cor deveríamos ter que colocar uma faixa de gaza. Qual foi a surpresa quando ele, rindo disse que o pessoal era muçulmano e gente boníssima. Principalmente a filha, com corpo esguio, pele morena e olhos penetrantes, que servia as mesas da outra cor, e que era sua namorada. 

 - O quê? Safado!!! Sem problemas? 

-  Nenhum. 

O problema então, está nas pessoas ou nos lugares? Defendem solo sagrado como no passado tivemos as cruzadas? O problema está no povo ou nos governantes ? É dinheiro? O que será que vale aquela terra? Tem solução? Sendo um ateu mais por falta de opção que por definição, estudo constantemente as diversas religiões, mas não encontrei respostas ali. São três as grandes religiões monoteístas e para todas o Deus único é o mesmo, já que são continuidades, braços diferentes do mesmo lugar.

Porque brigar tanto então? Não seria possível os grandes líderes religiosos se encontrarem em congresso, talvez numa Suiça da religião, se existir, e chegarem a um acordo sobre a divisão de Deus em partes iguais? Todo mundo sai ganhando. Jesus já é só dos Cristãos e Maomé já é só dos Muçulmanos. Os judeus não os querem mesmo.

Uma verdade absoluta, abraçada pelas três religiões é constantemente deixado de lado. A grande verdade é que o Deus é único. Se falamos do mesmo, porque se valem tanto dos messias? Concentrem-se em Deus. Professar a fé pode estar em cada um, e não no seu conjunto. De qualquer forma, temos que abrir a cabeça em torno de um tema só. O Deus que se quer é o Deus do amor ou o Deus da guerra? É aquele que em toda a sua sabedoria perdoa e instrui ou é aquele que ignora e pune?

Dividindo Deus e criando novos dogmas mais condizentes com o mundo atual, direcionando-os a cada cultura separadamente, mas com fundamentos únicos. Aqueles que são a base de todas as religiões ( respeito mútuo, fraternidade, caridade..) . Utopia. Os radicais não deixariam. Bombas explodiriam. O caos seria instalado. O jeito é continuar ouvindo e vendo as atrocidades diárias. Está sem notícias para ocupar uma parte do jornal? É só entrar no algumacoisapress e verificar onde aconteceu desta vez, quantos mortos e quantos feridos. A mídia "sem assunto" de plantão, agradece.

Qual a sua opinião? Está virando história!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Agora vamos trabalhar.

No final, voltamos ao que somos, o país do futuro e dos sonhos.

Mesmo com uma seleção fraca, sem grandes nomes e desfalcada, tínhamos esperança numa vitória mágica, vida talvez do Deus brasileiro e sópara nós. Esquecemos que Deus, existindo, deve ser de todos, além de não ter muito tempo para se preocupar com futebol.

Mas sonhar é para todos, realizar fica para poucos.

Agora os holofotes começam a se voltar para nossos problemas reais, ligeiramente camuflados pela emoção e feriados dos jogos. O dinheiro parou de circular desde o início da Copa e deve voltar agora. É hora de trabalhar sem descanso para salvar o resto deano que ainda nos sobra.

Mas aí é que está. Ainda temos a eleição pela frente e não sabemos qual será o impacto, que aliás sempre ocorre, nas finanças da nação.

É virar a cabeça para trás e trabalhar.

Vai agora Brasil!!!

Tomara que ojogo pelo terceiro lugar seja menos humilhante..

Opinião na História!!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Brasil e Alemanha

Mais um jogo e mais um feriado em Belo Horizonte. E desta vez o jogo é na cidade.
Depois da tragédia da queda de um viaduto em construção na cidade, menos festa é esperada desta vez. Uma festa patrocinada pela FIFA ou pela prefeitura, não sei, a fun fest deixou de acontecer no último jogo. Os festeiros de plantão reclamaram,mas os cidadãos e as polícias ficaram aliviados. Menos bagunça na cidade.
Enquanto a festa prossegue, a fila está parada. O dinheiro parou de correr. a reclamação está geral e não se sabe quem vai conseguir se segurar. Enquanto alguns se regalan com o dinheiro da Copa, outros se esfoçam para conseguir ao menos pagar as contas. Mas não está fácil. A grande maioria das pessoas que converso afirma ter seus negócios diminuído mais de 50%.

Então, para saber mais, vamos fazer uma enquete.

Perguntas:

1 - Seu negócio aumentou ou diminuiu no período da Copa.

2 - Quanto

Envie para opiniaonahistoria1@gmail.com

Opinião na História!